sexta-feira, 10 de julho de 2009
Quem dá mais?!...Quem dá mais?!...Quem dá mais?!...
Leilão pantaneiro
O megaleilão da raça pantaneira tem, como estrelas, a égua HERANÇA e o cavalo Debochado e deve arrecadar R$1.000.000,00 (um milhão de reais).
GERALDO TAVARES/DC
‘Herança’ e ‘Debochado’, destaques da novela ‘Paraíso’,da TV Globo, são as estrelas do Leilão Elite do Cavalo Pantaneiro, hoje à noite na 45a.Expoagro.
MARCONDES MACIEL
Da Reportagem
Raça detentora do maior rebanho eqüino do Estado – cerca de 120 mil animais – o “Cavalo Pantaneiro” já está agitando os criadores para o megaleilão que acontece hoje, no Parque de Exposições da Acrimat, na noite de gala para os pantaneiros. O leilão, que há anos já faz parte da programação da Expoagro, será transmitido pelo Canal Rural, com a presença de pelo menos 900 pessoas e expectativa de gerar uma arrecadação de R$ 1 milhão.
A grande atração fica por conta da égua “Herança” e do cavalo “Debochado”, que fizeram parte da abertura da novela Paraíso e que vêm chamando a atenção de todos que visitam a Expoagro.
O proprietários dos animais estão otimistas em relação ao leilão. “Não temos idéia por quanto os animais poderão ser arrematados”, afirmam.
O “Debochado”, de propriedade do criador Evandro Borba, foi campeão da raça em Cuiabá, Poconé e Campo Grande-MS. Astro principal da abertura da novela Paraíso, o Debochado foi à pista pela primeira vez em 2007, em Poconé, e levou o título de campeão da raça.
“Já comercializamos filhos deste cavalo por até R$ 30 mil. É um ótimo reprodutor, com excelente temperamento, prepotente, mas manso e dócil ao mesmo tempo”, descreve o pecuarista.
“Herança”, do pecuarista Paulo Moura, também já conquistou títulos e é considerada a vedete da Expoagro. “Esta égua tem todos os predicados de um grande campeão, com excelente desempenho na pista. É um animal que fará gerações de vencedores por onde passar”, destaca Moura.
LEILÃO - No total, serão ofertados 54 animais no 17º Leilão Cavalo Pantaneiro, da Estância Bahia Leilões, com a participação de criadores de vários Estados. A expectativa é em relação ao valor médio dos animais. Em 2007, foram ofertados 45 animais, com faturamento médio de R$ 12 mil por animal. Em 2008, esta média saltou para R$ 15 mil e, para este ano, já se fala em média próxima de R$ 20 mil.
“Na Expoagro de 2009, a média pode melhorar ainda mais porque as raças são de melhor padrão genético e o intercâmbio entre os produtores será o melhor das últimas feiras”, avalia Guilherme Tonhá, da Estância Bahia. “Esta raça é a que mais cresce dentro do Estado, tanto que já vem sendo considerada símbolo de Mato Grosso nos leilões de eqüinos realizados Brasil afora. Temos vendido a raça Pantaneira para outros Estados e também para países como Bolívia e Paraguai”, enfatiza.
Segundo ele, o leilão está bem divulgado a nível nacional, por isso acredita no sucesso de público e renda. No ano passado, o leilão de cavalo pantaneiro movimentou R$ 750 mil reais. Para este ano, a previsão de faturamento é de R$ 900 a 1 milhão, com alguns animais podendo ser comercializados por mais de 100 mil.
VALORIZAÇÃO – Os pecuaristas têm observado nos últimos anos a valorização do cavalo pantaneiro, que oferece vantagens comparativas em relação a outras raças. Segundo Luiz Rodolfo Paes de Barros, membro da comissão de inspeção de animais de leilões da raça pantaneira, a cada ano a raça pantaneira tem uma valorização média de 20%.
Ele diz que o cavalo Pantaneiro vem apresentando ótimo desenvolvimento e se evoluindo a cada ano como uma raça mais apropriada para a região. “[O Pantaneiro] é um cavalo com todas as características que uma fazenda requer: é rústico, resistente, dócil e versátil. Anda macio e tem uma incrível resistência para o trabalho do campo e para a lida com o gado”, destaca.
A raça está sendo descoberta também pelos aficionados por cavalos como opção, por exemplo, para cavalgadas recreativas e esportes hípicos, como enduros, provas de laço, baliza e tambor.
“Por todas essas vantagens, podemos afirmar que o cavalo Pantaneiro tende a se valorizar ainda mais no mercado regional e se firmar como a grande vedete dos leilões, principalmente em feiras agropecuárias”, frisa Paes de Barros.
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