Às 15:20 hs. do dia 13 de junho de 1.888, nascia em Lisboa, a capital portuguesa
, Fernando António Nogueira Pessoa, filho de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Hoje, o mundo inteiro relembra os 120 anos do nascimento desse ilustre personagem - Fernando Pessoa - conhecido e reconhecido internacionalmente, pelo rico legado que ele deixou.
Assim, para fazer coro a tantas vozes que admiram e homenageiam esse poeta, ao longo desses dias, procurei ilustrar este blog com seus poemas, como uma forma de difundir a sutileza e o talento de Pessoa. Hoje, coincidentemente, parodiando um de seus poemas, posso dizer que 'Deus quis, Pessoa sonhou e sua obra nasceu, cresceu e se imortalizou'!
"O INFANTE"
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te portuguez..
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
, Fernando António Nogueira Pessoa, filho de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Hoje, o mundo inteiro relembra os 120 anos do nascimento desse ilustre personagem - Fernando Pessoa - conhecido e reconhecido internacionalmente, pelo rico legado que ele deixou.Assim, para fazer coro a tantas vozes que admiram e homenageiam esse poeta, ao longo desses dias, procurei ilustrar este blog com seus poemas, como uma forma de difundir a sutileza e o talento de Pessoa. Hoje, coincidentemente, parodiando um de seus poemas, posso dizer que 'Deus quis, Pessoa sonhou e sua obra nasceu, cresceu e se imortalizou'!
"O INFANTE"
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te portuguez..
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
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