Chico Buarque em novo songbook.
Luís Antônio Giron
Capa do terceiro volume do cancioneiro de Chico Buarque:
O samba "Pedro Pedreiro" foi o primeiro sucesso de Chico Buarque de Hollanda. Ele gravou e lançou a música em 1965. Tinha 21 anos, e foi considerado uma espécie de novo Noel Rosa. Chico negou, dizendo que havia, sim, tentado recobrar as harmonias antigas, mas sua vida era outra e a vida urbana também.
Em meados dos anos 60, Chico já figurava como famoso e como a salvação da boa música popular brasileira. Era filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda. Já tinha vivido dez anos em Roma, período em que aprendeu a tocar sambas antigos de Noel Rosa e Ismael Silva com o adido cultural do Brasil na Itália, Vinicius de Moraes, e com a irmã Miúcha. Hoje, a grande celebridade musical Chico Buarque se dedica mais à ficção e começou a aprender piano para tocar Chopin e Debussy e limpar a cabeça da música popular.
Tudo isso é contado na biografia da jornalista Regina Zappa, que consta do recém-lançado Cancioneiro Chico Buarque, edição da Jobim Music, com coordenação da viúva e do filho de Tom, Ana Lontra e Paulo Jobim. São três volumes acondicionados em uma caixa (R$ 272,00), e são vendidos separadamente: o perfil biográfico de Regina Zappa (R$ 127,00) e os dois volumes de partituras (R$ 105,00).
O livro vem com obras escolhidas de Chico, realizadas entre 1964 e 1979 e 1980 e 2008. Ao todo, 126 músicas de todos os gêneros populares brasileiros, divididas entre o período da juventude e do megasucesso e o da consagração, e da lenta retirada do cenário musical em nome do literário.
Saiba mais
»Qual é a maior estrela da história do pop?
Cancioneiro de Chico Buarque é o terceiro songbook lançado com músicas do autor. O primeiro foi editado em 1966, em plena fama por causa do sucesso da marcha "A Banda", música vencedora de um festival de música popular, ao lado de "Disparada", de Geraldo Vandré e Theo de Barros.
Na nova coleção de canções, destacam-se as fotos inéditas, a biografia minuciosa de Regina Zappa e o capricho das transcrições e das particularidades da arte de Chico Buarque, um autodidata que aprendeu com os gênios – e se tornou ele próprio um gênio popular de seu tempo. O organizador Paulo Jobim pergunta-se sempre espantado com a criatividade de Chico: "Olê, olá, de onde vem tanta música?"
Melhor que perguntar é se deixar embalar pelas composições clássicas de Chico.
Luís Antônio Giron
Capa do terceiro volume do cancioneiro de Chico Buarque:
O samba "Pedro Pedreiro" foi o primeiro sucesso de Chico Buarque de Hollanda. Ele gravou e lançou a música em 1965. Tinha 21 anos, e foi considerado uma espécie de novo Noel Rosa. Chico negou, dizendo que havia, sim, tentado recobrar as harmonias antigas, mas sua vida era outra e a vida urbana também.
Em meados dos anos 60, Chico já figurava como famoso e como a salvação da boa música popular brasileira. Era filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda. Já tinha vivido dez anos em Roma, período em que aprendeu a tocar sambas antigos de Noel Rosa e Ismael Silva com o adido cultural do Brasil na Itália, Vinicius de Moraes, e com a irmã Miúcha. Hoje, a grande celebridade musical Chico Buarque se dedica mais à ficção e começou a aprender piano para tocar Chopin e Debussy e limpar a cabeça da música popular.
Tudo isso é contado na biografia da jornalista Regina Zappa, que consta do recém-lançado Cancioneiro Chico Buarque, edição da Jobim Music, com coordenação da viúva e do filho de Tom, Ana Lontra e Paulo Jobim. São três volumes acondicionados em uma caixa (R$ 272,00), e são vendidos separadamente: o perfil biográfico de Regina Zappa (R$ 127,00) e os dois volumes de partituras (R$ 105,00).
O livro vem com obras escolhidas de Chico, realizadas entre 1964 e 1979 e 1980 e 2008. Ao todo, 126 músicas de todos os gêneros populares brasileiros, divididas entre o período da juventude e do megasucesso e o da consagração, e da lenta retirada do cenário musical em nome do literário.
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»Qual é a maior estrela da história do pop?
Cancioneiro de Chico Buarque é o terceiro songbook lançado com músicas do autor. O primeiro foi editado em 1966, em plena fama por causa do sucesso da marcha "A Banda", música vencedora de um festival de música popular, ao lado de "Disparada", de Geraldo Vandré e Theo de Barros.
Na nova coleção de canções, destacam-se as fotos inéditas, a biografia minuciosa de Regina Zappa e o capricho das transcrições e das particularidades da arte de Chico Buarque, um autodidata que aprendeu com os gênios – e se tornou ele próprio um gênio popular de seu tempo. O organizador Paulo Jobim pergunta-se sempre espantado com a criatividade de Chico: "Olê, olá, de onde vem tanta música?"
Melhor que perguntar é se deixar embalar pelas composições clássicas de Chico.
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