sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Na natureza nada se cria, mas tudo se transforma!


QUEM NÃO PODE SER UMA "JÓIA" DE PESSOA AINDA EM VIDA, POSSIVELMENTE SERÁ DEPOIS DE "MORTA"!!!!...

Na pequena cidade de Coire, na Suíça, a empresa Algordanza recebe, a cada mês, entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa."Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação", explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia.

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas.

Na natureza, o mesmo processo leva milênios."Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade", comenta Willy. Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.

O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000 euros na Alemanha.

A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.

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