domingo, 25 de janeiro de 2009

Tem mais CRIME AMBIENTAL em Mato Grosso!...



A Polícia Federal, o IBAMA e a Força Nacional de Segurança, em operação conjunta, descobrem novo esquema de comércio ilegal de madeira em MT...


DO JORNAL NACIONAL.


Em Mato Grosso, uma operação da Polícia Federal, do Ibama e da Força Nacional de Segurança desvendou um novo esquema de comércio ilegal de madeira, nesta semana, conforme matéria publicada no "Jornal Nacional", da Rede Globo, neste sábado (24.01.09).

Em um sobrevôo, a polícia logo identifica clareiras no meio da mata, com toras prontas para o transporte. O alvo é a reserva indígena de Caiabi - no Norte de Mato Grosso - onde vivem cerca de 500 índios.

“A madeira é extraída da reserva, esquentada em planos de manejo próximo à reserva e levada para ser beneficiada em madeireiras também próximas à localidade", explica o delegado Marcelo Augusto Xavier da Silva, da Polícia Federal.

Numa madeireira, a autorização de funcionamento está vencida desde 2007 e a empresa não tem documentos que comprovem a origem da madeira.

"A empresa foi autuada pela infração administrativa ambiental e as atividades dela vão ficar suspensas até que ela regularize a situação”, diz Gustavo Muller Podesta, analista ambiental do Ibama.

Os fiscais também encontraram funcionários trabalhando sem registro em carteira."Eu acho que o certo era registrar a carteira, porque como é que a pessoa vai trabalhar em branco?”, questiona o trabalhador Osvaldo Pereira.

Outras três madeireiras foram lacradas e autuadas por crime ambiental. O comércio clandestino de madeira é um negócio milionário que conta com a participação de quadrilhas especializadas em todas as etapas do processo: da extração à venda nos mercados consumidores das regiões Sul e Sudeste.

A fiscalização também atua nas estradas. Uma carreta que levava madeira para São Paulo foi apreendida porque está com a autorização de transporte vencida.“A documentação é emitida no momento que ela sai da serraria até o local de destino da madeira.

Como essa documentação já está vencida, provavelmente ela já tenha sido usada”, diz o delegado Paulo Melo.

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