terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Ainda sobre a Língua Portuguesa...


Como um termo vira verbete de dicionário.



Não bastasse o Novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro, editores e lexicógrafos, profissionais responsáveis pela inclusão ou não de uma palavra num dicionário, têm de analisar expressões que pipocam, por exemplo, aqui, nas páginas de um jornal, ou acolá, na fala do povo.
Caso de duas contribuições recentes do governo Lula: "pré-sal", que designa a camada abaixo do leito do mar, em que foi achado petróleo. E a expressão "sífu", usada pelo presidente no início de dezembro, em discurso sobre a crise mundial.
Os três principais dicionários do Brasil - "Aurélio", "Houaiss" e "Caldas Aulete"_ já cogitam incluir "pré-sal":
Já "sífu" -com acento agudo no "i", já que é paroxítona terminada em "u", como já ressaltou o professor Pasquale Cipro Neto, colunista da Folha deve ficar de fora das atualizações. "Não é novidade, salvo na boca de um presidente. E dificilmente se encontra o registro exceto na fala", diz Paulo Geiger, editor da Lexicon, que publica o "Caldas Aulete".
Palavras cruzadas tanto "pré-sal" quanto "sífu" foram garimpadas em uma das principais fontes dos dicionaristas: a imprensa. Mas há outros nascedouros de verbetes. "Num dicionário com mais de 230 mil entradas como o "Houaiss", tudo importa: jornais, revistas, teses, bulas de remédios, literatura, de terminologia, obras científicas, internet etc.", diz Mauro Villar, diretor do Instituto Antonio Houaiss.
Já Paulo Geiger ressalta que o "Caldas Aulete" é muito "sensível à imprensa como criadora de neologismos", e que as novidades surgem de vários setores, como a culinária, a área de gestão, a economia, a tecnologia etc. Geiger cita o esporte como fonte de verbetes recentes como "cadeirante", que surgiu na segunda metade do século 20 com os Jogos Paraolímpicos. E até mesmo um estrangeirismo usado no tênis e no vôlei, o "ace", do inglês, que significa "saque sem defesa", em que o adversário não alcança a bola e é convertido em ponto.
Quarentena. Há um tempo médio de "quarentena" até que novas palavras entrem nos dicionários. Para Villar, do "Houaiss", os dicionários devem ter novas edições - "e não reimpressões, mas edições de verdade" num período entre cinco ou dez anos, para não se desatualizarem. Para Emerson Santos, o ideal são edições trienais.

Um comentário:

zaguinha o rei o mago das embaixadas disse...

São Silvestre como é bom participar. Eu Zaguinha pela décima segunda vezes, sentido muito orgulhoso quando chego na linha de chegada. o meu tempo foi 1h0ra 43 minutos e 8 segundos para muitos é um tempo demorado, porque o vencedor vez menos de 46 minutos. eu sai de casa 10 horas 30 minutos. Cheguei na avenida Paulista 12 horas não almocei as 15 horas comi um pão de queijo e tomei uma coca cola uma.fiquei fazendo embaixadas tirando fotos dando entrevista. Tendo que suportar alguns maus atletas. Depois às 17 horas sair fazendo embaixadas com um peso nas costa desde 10 horas e trinta minutos no meio de centenas de pés todos no mesmo objetivo. Eu sou um super atleta só que aqui no Brasil não dão valor. Coloca estes corredor de ponta no meio do povão tomando água quente tendo que desviar do menos preparado. Pista suja de copos e água. Mas eu sou feliz e sou querido. Zaguinha o rei das embaixadas artista esportivo do povo reconhecido da mídia Global