Vocês já sabem que, em Bangcoc, sob a supervisão da ONU, encontram-se reunidas delegações de mais de cem países, totalizando 1.200 pessoas, entre funcionários, empresários, ecologistas e pesquisadores discutindo questões a respeito da mudança climática no Planeta, com objetivo de firmarem um Tratado que, em 2012 substitua o Protocolo de Kyoto.
Natural que, nas discussões, haja um clima de nervosismo, conforme afirmou aos jornalistas ali reunidos, o secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima, Yvo de Boer, que se mostrou 'muito animado pelo rumo que as coisas estão acontecendo'.
Apesar da preocupação latente entre as delegações dos países industrializados e os emergentes sobre suas propostas e compromissos. O tema central de ontem abordou a emissão dos gases poluentes, os mecanismos de limpeza e a coordenação na aplicação dos acordos.
Além disso, foram realizadas, a portas fechadas, reuniões do Grupo dos 77 (G77) e China, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), da Aliança dos Pequenos Estados Insulanos e do Grupo dos Países Menos Desenvolvidos, entre outros.
As deliberações que começaram a fluir na segunda-feira passada, em Bangcoc, estão programadas para concluir na sexta-feira (04/04), com um programa que inclua o calendário e os temas a serem negociados de tal maneira que, na Conferência de Copenhague de 2009, seja firmado um Acordo Internacional mais proveitoso que o de Kyoto, com relação ao aquecimento global.
É recomendação dos especialistas da ONU da necessidade de que as negociações tenham êxito no sentido de responsabilizar os países industrializados a reduzir suas emissões de gases poluentes a índices entre 25% e 40% em relação aqueles registrados em 1990.
A União Européia, que detém a liderança na luta contra a mudança climática, em Bangcoc, aprovou de forma unilateral, em 2007, reduzir em 20% suas emissões de CO2 até 2020.
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