quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Essa Lei é mesmo NOVA?!...

Texto de nova Lei Rouanet prevê renúncia fiscal menor.

São Paulo - Chega hoje à Câmara dos Deputados o texto definitivo do Projeto de Lei (PL) que cria a nova Lei Rouanet (8313/91), o maior mecanismo de incentivo cultural do País. O projeto traz algumas inovações que são polêmicas, como a extinção do teto de 100% de renúncia fiscal (agora são apenas três faixas de dedução, 40%, 60% e 80%), o que imporá aos patrocinadores um investimento mínimo de pelo menos 20%. Pelo PL, todas as áreas da cultura podem obter a faixa máxima de renúncia.

O Ministério da Cultura (MinC), que trabalhou a proposta com a Casa Civil, lançou ontem uma cartilha com as principais modificações que serão apresentadas. O texto fala em "adoção de critérios públicos de uso dos recursos" e promete cumprir rigorosamente os prazos na avaliação de projetos. Hoje, a avaliação é deficiente. Outro ponto que se destaca é a criação de um "escritório público de financiamento à cultura". Produtores temem que essa medida seja um prenúncio da recriação dos famosos "balcões" de favores do passado.

A cartilha informa a criação de sete novos fundos setoriais - Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Acesso e Diversidade, Patrimônio e Memória , Livro, Leitura, Literatura e Humanidades e Ações Transversais e Equalização. Haverá mecanismos para descentralizar a renúncia fiscal, hoje concentrada no Sudeste.

Na atual Lei Rouanet, parte do Imposto de Renda devido por empresas e pessoas físicas pode ser aplicada para o financiamento de atividades culturais. Pessoas físicas podem abater 6% do imposto devido e pessoas jurídicas, 4%. Na nova lei, a renúncia fiscal não será mais o principal mecanismo - o novo Fundo Nacional de Cultura, de incentivo direto, adquirirá maior importância, e terá já para o ano de 2010 cerca de R$ 800 milhões, afirma o MinC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enviado por Rachel de Queiroz.


"A arte de ser avó."

Netos são como heranças, você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu... É como dizem os ingleses, um Ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade trata-se de um filho apenas suposto. O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, filho do filho, mais filho que filho mesmo... Cinqüenta anos, cinqüenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas compensações: todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentia seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.

Não de amores com suas paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças?

Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que tem sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres adultos; não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê. Completamente grátis, nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choros, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um filho seu que lhe é devolvido. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para nos compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixados pelos arroubos juvenis.

É quando vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz: Vó, seu coração estala de felicidade, como pão no forno!


Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras. Escritora cearense, ela morreu em novembro de 2003, aos 92 anos de idade, deixando dois netos postiços - filhos da irmã mais nova. Leia mais sobre ela no site "Releituras"

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vocês não podem se esquecer deste nome: ALVAR NUÑEZ CABEZA DE VACA!...


'Sempre um Papo' lança “Cabeza de Vaca”, de Paulo Markun
November 26th 2009 in Notas

Paulo Markun lança, pelo Sempre um Papo, o livro “Cabeza de Vaca”, que relata as incríveis peripécias do conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca. Sobrevivente de três naufrágios na América do Norte, a história do aventureiro conta ainda com dez anos de vivência entre índios, milhares de quilômetros percorridos a pé e a sua consagração como um mítico curandeiro. O lançamento acontece dia 1º de dezembro, terça-feira, às 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes.

O Sempre Um Papo é uma realização conjunta do Jornal Estado de Minas, com o apoio cultural da Rádio Guarani.

Álvar Núñez Cabeza de Vaca foi tão ousado e persistente quanto seus contemporâneos Cristóvão Colombo, Fernão de Magalhães, Hernán Cortés e Francisco Pizarro. Pode ter tido menos fortuna e reconhecimento, se comparado a esses homens que mudaram o mapa do mundo, mas não lhe faltou sorte. Seu jogo de cintura, aliado a sinais da cruz, um grilo e um temporal, lhe permitiu escapar da morte diversas vezes, vivendo o suficiente para eternizar sua história singular.

Neto de um grande guerreiro, o fidalgo espanhol deixou sua casa em Jerez de la Frontera quando adolescente, para se tornar soldado profissional. Lutou na Itália e foi gravemente ferido. Recuperado, serviu como camareiro de um duque e envolveu-se em incidentes picantes. Depois de combater um movimento rebelde, embarcou rumo à Flórida, na condição de tesoureiro real. Foi o início de uma odisseia.

A história é mesmo surpreendente: Cabeza de Vaca sobreviveu a três naufrágios, curou centenas de índios, atravessou, nu e descalço, parte dos atuais Estados Unidos e México, voltou à Espanha e obteve um cargo como recompensa por suas desditas. Depois de nova viagem, tomou posse de Santa Catarina, na condição de seu primeiro governador. Mas não sossegou: atravessou a pé o território brasileiro, chegando a Assunção. Dali, partiu novamente em busca de uma serra misteriosa, feita de prata, até ser imobilizado pela malária num pequeno forte no meio do nada. Ao retornar à cidade, foi deposto por seus opositores. Passou quase um ano numa cela úmida e voltou para casa como traidor e prisioneiro, quando um terrível temporal mudou sua sorte mais uma vez.

Para reconstituir essa história fantástica, Paulo Markun cotejou a obra autobiográfica de Cabeza de Vaca com os depoimentos de mais de uma centena de testemunhas ouvidas em vários processos judiciais na Espanha. Confirmando ou desmentindo as afirmações do protagonista e de seu secretário particular nos Naufrágios e Comentários — obras pioneiras da literatura de viagens —, o autor recupera a saga desse conquistador cuja vida atribulada e cercada pelo mito é ainda larga e injustamente ignorada.

Paulo Markun nasceu em São Paulo, em 1952. Finalista do prêmio Jabuti por duas vezes, trabalhou nos principais jornais e emissoras de TV do país.
Apresentou durante mais de dez anos o programa Roda Viva, até 2007, quando assumiu a presidência da Fundação Padre Anchieta, mantenedora das rádios e da TV Cultura. Cabeza de Vaca é seu 12º livro e o primeiro pela Companhia das Letras.

Título: “Cabeza de Vaca”

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

DYLAN MARLAIS THOMAS:poeta galês.


"EM MEU OFÍCIO OU ARTE TACITURNA".

Em meu ofício ou arte taciturna
Exercido na noite silenciosa
Quando somente a lua se enfurece
E os amantes jazem no leito
Com todas as suas mágoas nos braços,
Trabalho junto à luz que canta
Não por glória ou pão
Nem por pompa ou tráfico de encantos
Nos palcos de marfim
Mas pelo mínimo salário
De seu mais secreto coração.

Escrevo estas páginas de espuma
Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da lua enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.


(tradução: Ivan Junqueira)

domingo, 6 de dezembro de 2009

VITÓRIA DO FLAMENGO NO BRASILEIRÃO!...


Mengo vence o Brasileirão em rodada suada.Venceu o Grêmio por 2 a 1!

Quatro times poderiam conquistar o título, neste domingo, mas o Flamengo é o que tinha mais chances.

REDAÇÃO ÉPOCA

A torcida comemora a vitória no Maracanã. Tinha até sósia de Obama (à esq.)O Flamengo foi o grande vencedor do Campeonato Brasileiro de 2009. É seu sexto título, depois de um jejum de 17 anos. Num domingo em que quatro times tinham chances, maiores ou menores, de ganhar, a equipe carioca conseguiu o trunfo. É a primeira vez, desde que o campeonato adotou pontos corridos no lugar das chaves, que a última rodada é tão importante para o resultado final. Desde 2003, quando houve a mudança, o São Paulo ganhou o Brasileirão três vezes consecutivas (Cruzeiro, Santos e Corinthians venceram em 2003, 2004 e 2005, repectivamente). Existe até uma crítica muito difundida que diz que os pontos corridos só favorecem o time do Morumbi. A vitória do Flamengo neste domingo contradiz isso. E vai contra aqueles que dizem que o sistema de pontos corridos tirou as finais, a parte mais eletrizante no campeonato. Este domingo provou o contrário.

Saiba mais

»Quem vai vencer o Campeonato Brasileiro?
»Brasil no grupo da morte
»Leia o blog Época de Copa
»Os brasileiros "gringos" na Copa do Mundo
»Copa do Mundo 2010: os estádios que você não viu
»Quem falou em paz no futebol?
»Dez barrigas da história do futebol brasileiro

Os jogos foram tensos. Os brasileiros tiveram que prestar atenção a quatro jogos diferentes. Os jogadores, além de apresentarem bom resultado nos jogos, olhavam para os adversários, na esperança de que eles fossem mal. O Grêmio chegou para jogar de verdade contra o Flamengo, sem entregar o jogo. O placar foi de 2 a 1 para o time carioca, mas ficou empatado em 1 a 1 durante algum tempo, deixando o troféu escorrer para as mãos do Inter até os 24 minutos do segundo tempo. O colorado saiu na frente do Santo André desde o início e fechou o placar em 4 a 1. Palmeiras, que esteve à frente na tabela durante algum tempo, teve o jogo mais frustrante, contra o Botafogo: perdeu de 1 a 0. O São Paulo goleou o Sport por 4 a 0. Coritiba, Santo André, Náutico e Sport foram rebaixados.

O Flamengo era o time com mais chances de levar o troféu para casa. Se perdesse do Grêmio, e o Internacional ganhasse do Santo André, o Inter é que venceria o campeonato. Um conflito para os colorados: torcer para seu maior adversário vencer, o que garantiria parte de sua vitória. Pior para os gremistas: se ganhassem o jogo, ajudariam o inimigo colorado a ganhar o campeonato. Uma confusão.

O Palmeiras era o terceiro com chance de sagrar-se campeão em 2009. Bastava que Mengo e Inter perdessem, e os alviverdes vencessem o jogo contra o Botafogo. O São Paulo, "grande beneficiado" dos pontos corridos, segundo seus adversários, só ganharia se todos os três perdessem e ele vencesse o Sport - tarefa esta que não seria difícil, uma vez que o time de Recife já estava rebaixado. O tricolor paulista ao menos já estava com a vaga na Libertadores do ano que vem praticamente garantida.

MAIS UMA OBRA INÉDITA DE DAN BROWN!...


'O símbolo perdido', novo romance de Dan Brown, é elogiado pelo NYT: 'Impossível largar a leitura'...

SÃO PAULO - Com lançamento previsto no Brasil para 4 de dezembro e tiragem inicial de 400 mil exemplares, o novo livro de Dan Brown, "O símbolo perdido" (Sextante), chegou às livrarias dos EUA cercado de mistérios. Alguns deles começaram a ser desvendados depois da crítica do "The New York Times". O jornal publicou no fim de semana uma resenha bastante favorável ao livro, sequência dos bestsellers "Anjos e demônios" (2000) e "O código Da Vinci" (2003).

Na nova saga, o simbologista Robert Langdon é acompanhado da pesquisadora Katherine Solomon - estudiosa das conexões entre corpo e mente - em uma busca que envolve os segredos da maçonaria. Tudo se passa em Washington, onde alguns destes segredos estão escondidos e codificados na arquitetura.

Além do enredo, a dúvida central sobre o livro é se Dan Brown conseguiria se superar. "No momento, sua própria fórmula está esgotada por tantas cópias", avalia o artigo do NYT. Além disto, muitos autores populares, como Thomas Harris, autor de "O silêncio dos inocentes", não conseguiram superar o sucesso de seu primeiro livro. "O senhor Brown não fez isso. Ao contrário, ele conseguiu trazer a vida de volta a um gênero agonizante", afirma a crítica do jornal americano.

Em alguns momentos, "O símbolo perdido" parece um clone dos romances anteriores. Há uma cena bizarra em um lugar famoso (o Capitólio, não o Louvre), mais teorias da conspiração e um personagem estranho (um musculoso tatuado, não um monge albino), que lembra muito um vilão de histórias em quadrinhos.

Mas apesar das semelhanças, "O símbolo perdido" conquista o leitor do começo ao fim. "No universo hermético do livro, a motivação dos personagens não precisa fazer sentido, apenas tem que gerar ação, o que faz impossível largar a leitura", afirma a crítica.

OUTRO EGITO...


Os segredos dos faraós

É possível explorar a mística do Egito longe da multidão de turistas.
Andres Vera

Um grupo de beduínos diante das Pirâmides de Gizé. O passeio exclusivo inclui refeição com uma família localAs portas do Museu Egípcio, no Cairo, abrem-se às 9 horas da manhã. Enquanto os visitantes comuns esperam diante de uma imponente fachada neoclássica, um grupo de privilegiados aproveita o interior sem pressa – e com informações aprofundadas. Alguns são historiadores. Outros, turistas que se cansaram dos roteiros tradicionais, apinhados de gente. Eles sabem que a mística do Egito não está no turismo de massa.

Encarar uma múmia com mais de 3 mil anos é uma experiência única. E melhor ainda se você não estiver sendo perturbado por uma horda barulhenta. A agência Abercrombie & Kent oferece essa possibilidade: acesso exclusivo a algumas das maiores relíquias do Egito, caso da tumba intacta do faraó Tutancâmon, que reinou de 1333 a 1323 a.C.

Seja qual for o roteiro, o ponto de partida é o mesmo: as Pirâmides de Gizé, a Esfinge e o Templo de Ramsés II. Óbvio demais? O passeio continua com uma visita exclusiva à tumba da rainha Nefertari, a maior do Vale das Rainhas. O público geral normalmente não tem acesso ao local. As paredes dessa tumba têm hieroglifos com instruções para alcançar a vida após a morte. Para aprender mais sobre a fascinante religião do Egito Antigo, o turista também viaja para Abydos, antigo centro de uma cidade dedicada a Osiris, o deus egípcio da morte. Sinagogas históricas e antigas criptas do tempo dos romanos também fazem parte do roteiro, sempre com um egiptólogo à disposição. A imersão no mundo egípcio fica completa com um passeio pelo Rio Nilo numa felucca, antiga embarcação a vela, e um jantar na casa de uma família local. É outro Egito.

AO ENCONTRO DE DEUS...


"CAPITAL DA FÉ"

Católicos, judeus e muçulmanos se cruzam nos caminhos onde a religião dá sentido à vida.

Anna Carolina Lementy

A Fortaleza de Davi, com sua torre ao fundo, em Jerusalém. Hoje capital de Israel, a cidade foi disputada por fiéis das três religiões monoteístasQuando decidiu fazer sua primeira peregrinação, o geólogo mineiro Daniel Martins de Oliveira, de 27 anos, queria ter uma experiência marcante na Terra Santa. Mais do que conhecer os lugares e os símbolos que tornaram a região sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos, esse adepto do espiritismo fora atraído pela possibilidade de conhecimento que teria em duas semanas na companhia do filósofo francês Jean-Yves Leloup. Ao fim do percurso, Oliveira sentiu que tinha se transformado. “Minha espiritualidade ficou mais inteligente, percebo com mais clareza o que nos une”, afirma.
Embora Oliveira buscasse conhecer a cultura de outros povos, ele diz ter descoberto a importância de cuidar de quem estava ali, a seu lado. O caráter diferente da viagem, sem um roteiro com horários apertados, visitas expressas e flashes fotográficos em excesso, também contribuiu. “Não éramos turistas que apenas tomavam posse dos lugares, estávamos vivenciando uma relação com o sagrado.”

O rabino carioca Nilton Bonder, de 53 anos, também diz ter passado por transformações pessoais ao visitar a Terra Santa. Em 2006, ele foi convidado pelo Departamento de Mediação de Conflitos da Universidade Harvard para trilhar o Caminho de Abraão, trajeto que busca refazer, no Oriente Médio, os passos do patriarca das três religiões monoteístas. Bonder era o único rabino do grupo, formado por representantes de diversos credos. “Em regiões tensas como as que visitei, a paisagem humana e a hospitalidade têm muito impacto”, afirma. Foi naquela travessia que nasceu a ideia de escrever o livro Tirando os sapatos. “Em sentido amplo, tirar os sapatos significa abandonar padrões e pisar em um chão sagrado que pode nos renovar”, diz Bonder.

Além da paisagem humana a que o rabino Bonder se refere e de uma história que parece despertar os homens para a religião, quem visita a Terra Santa tem a chance de contemplar vistas impressionantes como a do Monte das Oliveiras, desvendar os mistérios da Cidade Antiga de Jerusalém, sentir-se pequeno diante do Muro das Lamentações e, para relaxar, boiar nas águas do Mar Morto.

O advogado e gerente de vendas Lotar Gross, de 61 anos, acalentava fazia muito tempo o sonho de conhecer a Terra Santa, até que sua paróquia finalmente organizou um grupo de viagem. No mês passado, ele embarcou ao lado de outros 33 católicos. Dos pontos religiosos que visitou, como a Igreja do Santo Sepulcro e o percurso da Via Dolorosa, Gross guarda na memória a emoção encontrada em um restaurante muito simples que funciona em uma choupana de Magdala, às margens do Mar da Galileia. “Experimentei o mesmo peixe citado na Bíblia. É como se eu estivesse vivendo naquela época”, diz.

AO AR LIVRE!...


Na Itália, o turista aprende a usar tintas e pincéis para fazer arte.

Anna Carolina Lementy

Alunos da Professora Tjasa Iris com suas telas e tintas na Toscana.
A Itália, berço de gênios como Da Vinci, Michelangelo e Rafael, é hoje o cenário de uma nova modalidade de turismo, voltada para quem quer aprimorar o próprio talento para a pintura. São cursos rápidos, de uma a duas semanas. Há vários destinos a escolher. A artista plástica Sima Woiler, de 70 anos, recebe turmas de brasileiros em Veneza, num ateliê que teria sido usado por Tintoretto, mestre do século XVI. “É emocionante ensinar arte nessa cidade cheia de beleza”, diz Sima.

Além das aulas de aquarela, os alunos aprendem a fazer papel. Uma das primeiras alunas de Sima foi a psicóloga Ivete Halpern, de 57 anos. Ela descobriu na belíssima arquitetura de Veneza uma fonte de motivação para suas telas. “Ao ver um quadro, imagino a entrega do pintor para concebê-lo”, afirma.

Para quem prefere ter aulas em contato com a natureza, há um roteiro pelas fazendas da Toscana. Ali, a americana Maddine Insalaco dá aulas junto com seu marido, Joe Vinson. Em 1995, ela fundou a Etruscan Places, escola que recebe turistas para aprender pintura a óleo. O pacote inclui acomodação para sete noites, café da manhã, almoço, jantar, aulas, materiais, equipamentos e transporte local. A hospedagem é simples, sem grandes luxos. As refeições são preparadas por camponeses e levam ingredientes locais – o vinho toscano está incluso no pacote. “A Itália atrai tanta gente interessada em arte porque há arte em cada esquina”, diz a eslovena Tjasa Iris. “Entrei numa igreja onde havia afrescos de Giotto e estátuas de Michelangelo. A vibração me deixou estupefata.” Tjasa oferece cursos para turistas na Toscana, na região francesa da Provença e na própria Eslovênia.

O PRAZER DE IR AO TOPO!...


Escalar uma montanha de gelo exige disposição, mas a vista compensa!...
Aline Moraes

O ESFORÇO E A RECOMPENSA.
Sorridente, Roosevelt Colini enfrenta o paredão vertical antes de chegar ao cume do Pequeño Alpamayo. Ele superou seus limites. A temperatura de 15 graus célsius negativos é só o primeiro choque. Mais de 4.000 metros acima do nível do mar, respirar se torna um sacrifício. O esforço para subir verticalmente pelo paredão de gelo é colossal. Mas nenhum desses suplícios pode ser comparado à emoção de vencer cada obstáculo até chegar ao pico de uma montanha coberta de neve e gelo. Com preparo físico e treinamento adequado, escalar uma montanha na Cordilheira dos Andes não é uma gelada. Foi o que descobriu o empresário paulistano Roosevelt Colini Luz, de 42 anos. Fascinado por montanhas, ele adiou por 20 anos o projeto de escalar uma delas. Em julho deste ano, ele finalmente viajou para a Cordilheira Real, na Bolívia, em busca da grande aventura de sua vida.

O desafio de Colini, e o dos outros nove aventureiros que viajaram com ele, foi atingir os cumes Tarija e Pequeño Alpamayo, a 5.200 e 5.400 metros de altitude. Do topo é possível ver desde o Lago Titicaca até a Amazônia boliviana.

A maior parte do roteiro é destinada ao treinamento. Os viajantes passam ao menos dois dias em La Paz para se adaptar à altitude. Dores de cabeça, náuseas e cansaço são alguns dos sintomas do ar rarefeito. A dica é aproveitar para conhecer alguns pontos turísticos da Bolívia, como as ruínas de Twanako e o Lago Titicaca.Depois de cinco dias de exercícios e aulas teóricas, os viajantes acordam às 3 da manhã para o “batismo”: 14 horas seguidas de escalada, enfrentando vento gelado no rosto e escassez de oxigênio. Apesar de ser um curso para iniciantes, é preciso fazer um check-up antes e apresentar atestado médico. A experiência é fascinante. Colini quer agora subir o Aconcágua, o mais alto das Américas.

ESPECIAL TURISMO - VIAGENS COM CAUSA.


ZANZIBAR - As águas cristalinas da ilha no leste da África atraem turistas que também trabalham como voluntários.

Edição: Celso Masson:

Férias que conciliam lazer com aprendizado, voluntariado ou espiritualidade podem se tornar uma experiência transformadora.


A paisagem mostrada nesta página resume boa parte dos desejos de quem planeja sair em férias: uma canoa deslizando sobre águas transparentes, a promessa de sossego num paraíso tropical, nenhum compromisso a não ser o de aproveitar cada momento de lazer.
Ainda que em cenários menos idílicos, férias costumavam ser sinônimo de descanso. Não é preciso ser assim.
Muita gente tem aproveitado os dias em que é possível ficar longe do trabalho para empreender “viagens de conhecimento”.
Nas páginas a seguir reunimos 12 ideias para combinar viagens de férias com cursos, peregrinações de caráter espiritual e até experiências impossíveis de incluir no dia a dia, como pilotar três carros superesportivos numa só tarde.
Mais que isso: o roteiro mostra que dá para incluir nas férias trabalho voluntário. E depois, claro, relaxar.

AMOSTRA DE ARTE EM CUIABÁ/MT!


2ª Mostra de Música fomenta intercâmbio musical em Cuiabá.
Da Redação - SG
De terça-feira (8) até sábado (11) Cuiabá se transformará na capital nacional da música. É a 2ª Mostra de Música do Sesc Mato Grosso, criada para valorizar e capacitar os compositores locais e de quebra fomentar a cena músical regional,estimulando o surgimento de novos artistas e públicos.

Uma série de oficinas e concertos serão realizados gratuitamente proporcionando assim cooperação técnica e intercâmbio cultural entre músicos locais e nacionais. Os mini-cursos são gratuitos, ocorrem de terça a sexta, e as inscrições devem ser feitas antecipadamente no Sesc Arsenal.

Integram o line-up das oficinas os contra-baixistas Ebinho Cardoso (MT), Celso Pixinga (SP), o baterista Di Stéfano (RN), o guitarrista Jubileu Filho (RN), o pianista David Feldman (RJ) e o arranjador Ademir Júnior (DF).

No sábado (12), o Jardim do Sesc transforma-se em um quintal musical. A partir das 20h ocorrem os concertos locais. Dez composições foram selecionadas para demonstrar o potencial da música mato-grossense.

Entre os eleitos união de gêneros e gerações. Serão exibidas as músicas Justificação, de Paulo Monarco e Zeca Barreto; Serafim, de Joelson da C. Leite e Estela Ceregatti; Samba de Pequizá, de Lú Bonfim; Ellen, de Manoel Isidoro; Breve Lembrança, de Joelson da C. Leite; Marciano, de Cris Chaves; Aventureiro, de Luth Peixoto; Todo dia, de Karuro Raes; Swing do Samba, de Júlio Coutinho e Assis e Cheiro de Mato, de Vera Capilé. As apresentações também são gratuitas.

Oficinas

08 a 11

Oficina de Piano, com David Feldman (RJ)


Oficina de Guitarra, com Jubileu Filho (RN)


Oficina de Bateria, com Di Stéffano (RN)


Oficina de Contrabaixo, com Celso Pixinga (SP)


Oficina de Improvisação, com Ademir Júnior (DF)



Defensoria Pública apóia Judiciário na realização de 3 mil audiências na Semana da Conciliação

14/09/2009


A Defensoria Pública de Mato Grosso está mobilizada para auxiliar na realização das 3.250 audiências previstas durante a Semana da Conciliação no Estado, que tem como slogan: “A solução do conflito está em suas mãos. Participe!”


A campanha teve início na manhã desta segunda-feira (14) e pretende solucionar os processos que ingressaram na Justiça antes do dia 31 de dezembro de 2005 por meio de um acordo amigável entre as partes.

Na abertura oficial do evento realizada no salão principal do Fórum Desembargador José Vidal, de Cuiabá, entre as autoridades presentes esteve o Defensor Público-Geral, Djalma Sabo Mendes Júnior, e as Defensoras Públicas Danielle Cristina Preza Daltro Dorilêo e Sebastiana Teresa Gaíva Corrêa, que representaram a Defensoria Pública de Mato Grosso.

Em Cuiabá, as audiências de conciliação serão realizadas até a próxima sexta-feira (18/12) no prédio do Fórum e nos Juizados Especiais, que estão localizados no Edifício Maruanã, na avenida do CPA.

A presidente da comissão estadual do movimento permanente pela conciliação em Mato Grosso, Desembargadora Clarice Claudino da Silva, destacou que o objetivo maior da mobilização é a difusão da cultura da conciliação, da promoção de uma nova forma de resolução de conflitos, com estímulo ao diálogo e à compreensão entre as partes.

Conciliação

O papel do conciliador é ser justamente um facilitador, cuja função é mediar as partes no processo para chegarem à resolução do conflito de forma harmoniosa, sendo que o acordo é homologado em seguida pelo magistrado responsável pela vara ou juizado. A conciliação é uma maneira de dar celeridade e efetividade às ações judiciais.

É nessa perspectiva que a Defensoria Pública está inserida. Para a Defensora Pública Danielle Dorilêo, a instituição preza por esse tipo de campanha. “A Defensoria estimula a conciliação entre as partes porque é mais ágil. Isso é muito usado no Balcão da Cidadania, onde a população conta com vários serviços onde a celeridade nos processos é bem praticada”, aponta.

Além do movimento iniciado hoje, já está prevista uma segunda etapa, entre os dias 7 e 11 de dezembro. Nesta nova edição, serão abrangidos todos os processos em andamento sujeitos à transação, independentemente do ano do seu ajuizamento.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A DEFENSORIA PÚBLICA DE MATO GROSSO CONVIDA:


Defensoria Pública de Mato Grosso realiza I Seminário de Regularização Fundiária em Mato Grosso

A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso promove nos dias 9 e 10 de dezembro de 2009 o I Seminário de Regularização Fundiária. O objetivo é difundir no âmbito da Instituição a importância da atuação nessas questões.

O evento conta com exposição de eminentes palestrantes especializados no assunto. A primeira palestra ficará a cargo do ex-Defensor Público e hoje Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Marco Aurélio Bezerra de Melo, que irá falar sobre o tema “Regularização Fundiária: Direito a Moradia e a Legitimação de Posse dos Imóveis Urbanos”. Na sequência, a Defensora Pública e coordenadora do Núcleo de Terras e Habitação do Estado do Rio de Janeiro, Maria Lucia de Pontes, fala sobre a “Regularização Fundiária como Efetivação da Segurança Jurídica da Posse”.
No Período da tarde o Secretário Municipal de Habitação e Regularização Fundiária de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima, irá mostrar ao público presente os resultados alcançados no projeto piloto realizado no bairro Três Barras na capital do estado em parceria com a Defensoria Pública. A proposta a ser discutida é a “Participação do Município na Regularização Fundiária”.

O segundo dia (10/12) será marcado pela experiência dos Defensores Públicos responsáveis por coordenar o Núcleo de Regularização Fundiária do Estado de Mato Grosso. A programação será aberta com a palestra do Defensor Público Air Praeiro Alves que irá discorrer sobre os “Instrumentos Legais Para Legitimação da Posse”. Na sequência o Defensor Público Rogério de Borges Freitas explica “O Papel da Defensoria Pública no Processo de Legitimação da Posse”. O período da tarde foi reservado para que os defensores se reúnam em grupos de trabalho.

Para o Defensor Público-Geral do Estado, Djalma Sabo Mendes Junior, é preciso especializar cada vez mais os membros da Instituição nessa matéria que é tão importante para a população. “A dinâmica da atuação da defensoria pública requer especialistas para atender com excelência aos hipossuficientes, ainda mais quando se trata de um tema de alta complexidade e de tamanha relevância como a questão da regularização fundiária”, destacou.

Serviço
Data - 09 e 10 de dezembro
Horário – 8horas
Local – Auditório da Sede da Procuradoria Geral de Justiça – situada na rua 4, s/n Centro Político Administrativo – Sede do Ministério Público Estadual
Informações - Assessoria de Imprensa – (65) 3613 3453 - 8424-6416 - 8444-7147


Veículo: Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso
Estado: MT

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É a Defensoria Pública sendo reconhecida!


Governadora do Rio Grande do Sul sanciona lei que fixa subsídio mensal aos Defensores Públicos.

Em solenidade, nesta segunda-feira (30) à tarde, na Defensoria Pública do Estado, a governadora Yeda Crusius sancionou projeto de lei que fixa o subsídio mensal dos defensores públicos. O projeto estabelece a divisão da carreira em quatro classes, como já ocorre no Judiciário e no Ministério Público. "É um avanço na maneira remuneratória e na construção da Justiça", afirmou Yeda. Serão beneficiados 360 servidores ativos e outros 170 aposentados.

A governadora lembrou que criou condições para remunerar por subsídios outras categorias e citou como exemplos o Tribunal de Justiça e a Procuradoria-Geral do Estado. "Quero honrar minha própria iniciativa de viabilizar a remuneração por subsídios a todos", frisou. Yeda recordou que, quando deputada federal, deu início ao pedido de assinaturas para que as funções essenciais de Justiça tivessem a mesma forma salarial.

"Dizíamos que os direitos iriam necessariamente sendo conquistados. Alguns, com muita maturidade e outros com menos, por serem órgãos novos", explicou a governadora aos defensores públicos de todas as regiões gaúchas que foram até a sede administrativa da instituição. "Desejo aos vocacionados defensores que encontrem, agora, condições de tornar a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul a melhor do Brasil", finalizou.

Para a defensora pública-geral do Estado, Maria de Fátima Záchia Paludo, as promessas da governadora durante o período de transição foram cumpridas: "Sinto-me feliz pelo resultado destes anos do seu governo. Sua presença é histórica, porque, pela primeira vez, os defensores públicos são respeitados e igualados. Estamos felizes, gratos e nos sentindo recompensados. Agora, não há hierarquia no sistema de Justiça".


Veículo: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Estado: RS

Dia Mundial de Combate à AIDS - PRECONCEITO!


Para cada soropositivo identificado existem mais outros cinco ocultos.

Da Redação - Jardel Arruda

Diagnóstico. Essa é a palavra-chave que tem sido trabalhada em Mato Grosso e no Brasil quando o assunto é Aids. A preocupação do governo é de ‘catalogar’ todos os soropositivos e então quebrar a corrente de transmissão em um cenário no qual apenas um sexto dos portadores do vírus da imunodeficiência, o HIV, está identificado.

“Às vezes as pessoas olham os números, se assustam e dizem: ‘Nossa! Mato Grosso tem seis mil soropositivos!" Contudo elas não sabem que para cada caso soropositivo existem outros cinco sem nem mesmo saber serem portadores de HIV e que estão transmitindo o vírus”, declarou Janaína Porto, técnica da Coordenadoria Estadual de DST/Aids e Hepatite Virais.

Para ela, os pacientes já diagnosticados não preocupam. Estes, segundo ela, se cuidam ao máximo. “Eles usam preservativo até com o ar”, brincou. O motivo de todo esse cuidado é a consciência dos soropositivos da própria condição. “Eles sabem que além de transmitir, se eles fizerem sexo com outro soropositivo sem proteção podem criar um subtipo do vírus e diminuírem o tempo de vida”.

A principal barreira entre o cidadão e o teste para o diagnóstico, o tratamento e o aconselhamento que pode possibilitar maior longevidade e o convívio social aos soropositivos é o preconceito. Segundo a técnica, até mesmo alguns soropositivos já diagnosticados desistiram do tratamento devido aos problemas enfrentados, principalmente no ambiente de trabalho.

O estigma de ‘câncer gay’ que a doença ganhou nos meados de 1980 ainda está no inconsciente popular e afasta as pessoas do teste para diagnosticar a doença. Contudo, essa alcunha está ultrapassada.

“A Aids agora é heterossexual. Hoje os heterossexuais são a maioria entre os portadores do HIV. Além disso, antes, para cada mulher soropositivo existiam quatro homens nessa condição. Hoje é um para um”, explicou Janaína. Além dessas mudanças no cenário dos soropositivos, também houve uma elevação no número de casos em pessoas acima dos 40 anos.

Para tentar driblar esse problema, o exame que há três anos atrás era realizado apenas nos Serviços de Atendimentos Especializados (SAE) pode ser feito gratuitamente em qualquer policlínica e em outras unidades básicas de saúde. “Além disso, hoje existe o teste rápido, que só com uma gota de sangue e 15 minutos você já sabe se é soropositivo ou não”.

“O que as pessoas precisam entender é que hoje a Aids não é mais uma sentença de morte. Agora, como o diabetes e a hipertensão, ela é uma doença crônica. Com o devido tratamento, o portador do HIV pode viver normalmente”, concluiu Janaína.

Em 23 anos, Mato Grosso notificou quase 6 mil casos de soropositivos. O Estado também conta com 14 SAEs, número que deve ser ampliado para 24 em 2010. Em caso de dúvida, o teste pode ser feito com discrição em qualquer unidade de atenção à saúde. Sexo, só com camisinha.

PRECISAMOS ENTENDER "O TRATADO DE LISBOA".


VEJAMOS O QUE SIGNIFICA "O Tratado de Lisboa"

Em outubro de 2009, os presidentes da Irlanda, Mary McAleese, e da Polônia, Lech Kaczynski, sancionaram o Tratado de Lisboa, um documento que pretende unificar a legislação na Europa. É mais um passo no processo de ratificação do texto de reforma da União Europeia. Para entrar em vigor, ainda falta a assinatura do presidente checo, Vaclav Klaus, que decidiu impor algumas condições para a aprovação. Entenda o que significa o tratado para o bloco europeu e para o mundo.

MOSTRAR TODAS AS DÚVIDAS ENCONTRADAS:

1.O que é o Tratado de Lisboa?
É um documento assinado em dezembro de 2007 pelos 27 estados-membros da União Europeia (UE), depois de seis anos de debates. É o mais recente de uma série de tratados que atualizam e consolidam a base jurídica do bloco.

2. Por que a Europa precisa de um novo tratado?
Atualmente, a Comunidade Europeia e a União Europeia possuem estatutos diferentes e não funcionam de acordo com as mesmas regras de decisão. O Tratado de Lisboa pretende fornecer ao bloco uma personalidade jurídica única, além de modernizar e reformar seu modo de funcionamento, cujas regras em vigor foram concebidas quando a UE tinha apenas 15 países-membros (hoje são 27).

3. Quais os principais objetivos do tratado?
Em linhas gerais, o Tratado de Lisboa pretende aumentar a coesão do bloco europeu, tornando-o mais democrático, eficiente e transparente. Para isso, são levados em conta novos desafios globais como segurança energética, sustentabilidade e alterações climáticas, entre outros temas.

4. Quais as principais modificações implementadas?
• Criação do cargo de presidente europeu;
• Criação do cargo de alto-representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que desempenhará também a função de vice-presidente da Comissão Europeia;
• Aumento dos poderes dos parlamentos nacionais;
• Aumento da capacidade de intervenção dos cidadãos;
• Simplificação do processo de decisão a nível europeu;
• Reforço do papel da UE na busca pela sustentabilidade e no combate às alterações climáticas;
• Proteção dos direitos de cidadão, através da Carta dos Direitos Fundamentais.

5. Quem irá eleger o presidente europeu?
O presidente europeu será eleito pelos membros do Conselho Europeu, por um período máximo de cinco anos.

6. Como aumentará a participação dos cidadãos nas decisões
legislativas da UE?
Os cidadãos poderão se dirigir diretamente à Comissão Europeia através da apresentação de petições com no mínimo 1 milhão de assinaturas (numa população de 500 milhões de habitantes da UE)

7. Como será a participação dos parlamentos nacionais?
Todas as propostas legislativas da UE deverão ser transmitidas aos parlamentos nacionais, que terão oito semanas para defender a sua posição. Se um número suficiente de parlamentos nacionais apresentar objeções, a proposta pode ser alterada ou retirada.

8. Como serão adotadas as decisões do Conselho?
Elas irão se basear no sistema de votação por maioria qualificada, ou seja, precisarão ser aprovadas por 55% dos estados-membros, representando pelo menos 65% da população europeia. Para que um pequeno número de países mais populosos não impeça a adoção de uma decisão, serão necessárias pelo menos quatro nações para formar uma minoria de bloqueio. As questões tributária, de defesa, política externa e segurança social continuarão a exigir aprovação unânime dos 27 estados-membros.

9. Como fica a questão da segurança?
As forças militares continuam a depender dos estados-membros, mas o tratado autoriza os países a disponibilizar recursos civis e militares com vista à realização de operações de segurança e defesa comuns. Qualquer país do bloco poderá se opor a essas operações e a participação nesse tipo de intervenções será sempre numa base voluntária.

10. Por que o presidente checo se opõe à assinatura?

TRATADO DE LISBOA.


União Europeia
Tratado de Lisboa entra em vigor nesta terça.
1 de dezembro de 2009

A presidência sueca da União Europeia (UE) comemorou, nesta terça-feira, a entrada em vigor do Tratado de Lisboa.

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Perguntas & Resposta: Qual o objetivo do tratado?
Em Profundidade: Como funciona o bloco europeu

"Uma nova era se abre hoje para a cooperação dentro da UE. Com o Tratado de Lisboa, a União tem meios que lhe permitirão enfrentar os novos desafios", afirma, em um comunicado, o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt.

Graças ao tratado, os cidadãos europeus "dispõem de uma União que pode satisfazer as aspirações dos 27 Estados membros quanto a transparência, democracia e eficácia", completa o presidente semestral do bloco.

O Tratado de Lisboa, herdeiro do projeto de Constituição Europeia que nunca foi aprovado, foi elaborado para melhorar o funcionamento interno das grandes instituições europeias e reforçar a visibilidade externa.

Com a entrada em vigor, o primeiro presidente estável da UE, o belga Herman Van Rompuy, e sua ministra das Relações Exteriores, a britânica Catherine Ashton, assumiram os cargos por um mandato de dois anos e meio, que pode ser renovado.

(Com agência France-Presse)

E ESTA, ENTÃO!?...

VEJAM QUE COISA MAIS LINDAAAA!...

Esta é uma verdadeira "guerra de gigantes"...


Murdoch e Microsoft unidos para destruir Google!

A Microsoft e a News Corporation do mediátio Rupert Murdoch estão em conversações para conseguirem chegar a uma aliança que faça frente ao império Google.

A notícia é avançada por fontes próximas das negociações, que adiantam que a empresa fundada por Bill Gates está disposta a pagar a Murdoch para que todas as suas páginas de notícias deixem de aparecer nos resultados de busca do Google, limitando-se a uma alinça com o Microsoft Bing.

A News Corporation, da qual fazem parte jornais como o The Wall Street Journal e o The Sun, já iniciou estas conversações, garantem as fontes, depois de Murdoch ter manifestado a intenção de começar a cobrar pelas notícias online dos seus jornais.